Noticias do mundo

sábado, 21 de agosto de 2010

O poder manipulador da mídia


Por: Adjemisson Costa de Mendonça
Ao assistir o filme O quarto Poder do diretor Costa Gravas pude perceber a imensa potência e influência da mídia no mundo. A história fala de um ex- segurança que ao ser despedido sem justa causa queria apenas 5 minutos com a chefe para tentar seu emprego de volta, e nesse cenário havia um jornalista com o nome de Max Brackett interpretado por Dustin Hoffman, a qual não estava lá muito por cima e foi mandado ao museu para fazer uma reportagem. Ao perceber que o ex-segurança com o nome de Sam Baily que é interpretado por Jonh Travolta, nervoso e preocupado com seu emprego e sua família e por não ter seu emprego de volta disparou por acidente uma arma que atingiu seu antigo colega de trabalho que por fim era negro (afro descendente).

Vemos que não importa a situação, a mídia, os telejornais tem um objetivo a cumprir que é apurar a notícia no ato sem se importar em muitas vezes com as injustiças que podem causar, pois há um interesse por traz das câmeras, seus donos visão o lucro. O filme relata de forma verídica o poder da mídia e a forte influencia que a mesma exerce sobre a comunidade.

O jornalista Max desde o início manipulou o ex-segurança Sam dizendo que iria ajudá-lo, chegando até colocá-lo ao vivo em rede para poder da sua versão do fato, Sam acreditava em Max porem havia uma força maior por traz das cenas e câmeras, aos poucos a verdade ia sumindo e Sam indo ao extremo psicológico, pois não era um criminoso e nem um homem mal, porem com o andar da carruagem sua situação se tornava crítica e não se entregava, queria mostrar a verdade e se desculpar, enquanto isso a imprensa o condenava sem mesmo ser levado ao tribunal.

Em meio à situação uma imensa platéia de populares e jornalistas glutões pelas noticia em primeira mão, enquanto a trama continua, Sam brincava com as crianças, mostrava um bom caráter, porém com a arma nas mãos.

O que poderia terminar em uma apreensão de inicio tornou-se uma grande repercussão na mídia onde pessoas até mesmo eram entrevistadas e nem a família de Sam foi poupada, onde foram expostos em mídia.

Pude assistir também o documentário Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog no dia 10 de março de 1993, emitido no canal britânico Channel 4, O diretor do documentário, apresenta o empresário Roberto Marinho (1904-2003) como um exemplo extravagante de concentração de poder da imprensa e monopólio no Brasil. Ele nos mostra o outro lado da telinha, as investidas, os ataques, os golpes, a farsa e os contratos ilegais com empresas estrangeiras, a interferência em poderes políticos, debates políticos e na ditadura militar nos anos 60.

É alarmante o rastro deixado pela emissora aqui mencionada e sua forte influencia perante a população brasileira e mundial onde o que estiver ao seu alcance ela manipula e procura se sobressair. Vários artistas deram depoimentos de fatos acontecidos por essa emissora.

Contudo, Ao termino de minhas observações e analise do filme e do documentário aqui mencionado posso entender que ambos falam do poder da mídia, imprensa, o forte jornalismo em massa em busca do melhor ângulo. Retrata-nos uma hegemonia de muitos anos, onde o lucro fala mais alto. No filme percebi a injustiça e manipulação da mídia em meio aos fatos e as vidas envolvidas. No documentário posso observar a imensa corrupção censurada pela rede globo, ou seja, a história escura da emissora impedida de ser exposta em rede nacional, pois há contido interesses da própria emissora. Em nosso país existe destas coisas e temos que estar de olhos bem abertos e desenvolvermos nossos olhares e pensamentos mais críticos em meio a tanta corrupção e abusos de interesses e, em meio aos avanços tecnológicos e um mundo mais informado.